Eles não têm sexo, não fazem sexo, eles apenas encontram prazer na companhia um do outro. Quanta ironia, um não existe sem o outro.
É um amor diferente, sabe?
Conversam, contam histórias e dão risadas das peripécias do dia a dia.
Mas de repente, o Bem, com seu jeitinho manhoso, diz que o Mal deveria ser mais suave, mudar o seu jeito “turrão” de ser. E o Mal, logo se irrita e provoca catástrofes, forma furacões e tempestades matando milhares.
E quando ele se acalma, olha para o Bem e diz:
“Não se faça de rogado, não queira mudar o mundo, por isso que ninguém mais acredita em você, e cada dia que passa, estão menos a te querer.”
O Bem muito triste e humilhado, chora num canto por um mundo já perdido, tomado pelo egoísmo do seu amado.
O Mal “arrependido” abraça o Bem e promete (com os dedos cruzados), que não vai crescer.
(Pelo menos não, neste instante.)
"O Bem e o Mal moram dentro de nós, e apesar de serem amantes, estão em conflito todos os dias. Se alguém me perguntar, qual dos dois tem possibilidade de vencer dentro de mim, eu diria que o vencedor seria aquele a quem eu alimentasse todos os dias. E qual deles eu alimentaria? ... Isso... Eu não vou contar"