Um dia, uma pequena abertura apareceu em um casulo. Um homem sentou e observou a borboleta por várias horas...
... Como ela se esforçava para fazer com que seu corpo passasse através daquele pequeno buraco. Então, pareceu que ela havia parado de fazer qualquer progresso.Parecia que ela tinha ido o mais longe que podia, e não conseguia ir mais.
O homem decidiu ajudar a borboleta:
Pegou uma tesoura e cortou o restante do casulo.A borboleta então saiu facilmente. Mas seu corpo estava murcho, era pequeno, e tinha as asas amassadas.
O homem continuou a observar a borboleta porque ele esperava que, a qualquer momento, as asas dela se abrissem e esticassem para serem capazes de suportar o corpo que iria se afirmar com o tempo.
Nada aconteceu!
Na verdade, a borboleta passou o resto da sua vida rastejando com um corpo murcho e asas encolhidas.
Ela nunca foi capaz de voar.O que o homem, em sua gentileza e vontade de ajudar não compreendia, era que o casulo apertado e o esforço necessário à borboleta para passar através da pequena abertura era o modo com que Deus fazia para que o fluído do corpo da borboleta fosse para as suas asas, de modo que ela estivesse pronta para voar, livre do casulo.
Algumas vezes, o esforço é justamente o que precisamos em nossas vidas. Se Deus nos permitisse passar através de nossas vidas sem quaisquer obstáculos, Ele nos deixaria aleijados.
Nós não iríamos ser tão fortes como poderíamos ter sido.Nós nunca poderíamos voar...


Lembre-se!!!! Você pediu forças... e Deus te deu dificuldades para te fazer forte. Você pediu sabedoria... e Deus te deu problemas para resolver. Você pediu prosperidade... e Deus te deu cérebro e músculos para trabalhar.Você pediu coragem... e Deus te deu perigos para enfrenatar.Você pediu amor... e Deus te deu pessoas com problemas para ajudar.Você pediu Favores... e Deus te deu Oportunidades.Você não recebeu nada do que pediu...Mas você recebeu tudo de que precisava.









A BORBOLETA AZUL


Havia um viúvo que morava com suas duas filhas curiosas e inteligentes. As meninas sempre faziam muitas perguntas.

Algumas ele sabia responder, outras não.

Como pretendia oferecer a elas a melhor educação,

mandou as meninas passarem férias com um sábio

que morava no alto de uma colina.

O sábio sempre respondia todas as perguntas sem hesitar.

Impacientes com o sábio, as meninas resolveram inventar uma pergunta

que ele não saberia responder.

Então, uma delas apareceu com uma borboleta azul

que usaria pra pegar uma peça no sábio.

- O que você vai fazer? - perguntou a irmã

- Vou esconder a borboleta em minhas mãos e perguntar

se ela está viva ou morta.

Se ele disser que está morta, vou abrir minhas mãos e deixá-la voar.

Se ele disser que ela está viva, vou apertá-la e esmagá-la.

E assim qualquer resposta que o sábio nos der está errada!

As duas meninas foram, então, ao encontro do sábio, que estava meditando.

- Tenho aqui uma borboleta azul.

Diga-me sábio, ela está viva ou morta?

Calmamente o sábio sorriu e respondeu:

- Depende de você. Ela está em suas mãos.

Assim é a nossa vida, o nosso presente e o nosso futuro.

Não devemos culpar ninguém quando algo dá errado.

Somos nós os responsáveis por aquilo que conquistamos (ou não).

Nossa vida está em nossas mãos, assim como a borboleta azul.

Cabe a nós escolher o que fazer com ela.





ERA UMA VEZ...









O céu...as nuvens... O dia ...e a noite...
O sol...a lua...as estrelas
A terra o mar....
Era uma vez o infinito.... Onde tudo estava escrito....
Entre crenças...e religiões...
Se fez o Homem..e a mulher...
Os animais....as florestas... Os pássaros....os peixes....
O encantado...se desencantou... E uma história se formou...
E veio a era....nasceu as lendas...
As histórias....Surgiu o sentimento....
Com ele veio o sofrimento....A paixão....O amor...
Nascendo a união...Surgindo a família...
Descobriu-se a promessa....
Ao lado as decepções....e desilusões
Entre as descobertas...nasceu
O ódio...com ele veio a vingança...
De uma vida....o fim...Com sua desculpa...se fez a
Morte ...acompanhando-a
E ai....Nasceu a lembrança...
E dela a saudade...Que ficou na lembrança
Então.... Era uma vez....

(Esperanza Morales)



A CONVIVÊNCIA



Durante uma era glacial, muito remota, quando parte do globo terrestre esteve coberto por densas camadas de gelo, muitos animais não resistiram ao frio intenso e morreram indefesos, por não se adaptarem às condições do clima hostil. Foi então que uma grande manada de porcos espinhos, numa tentativa de se proteger e sobreviver, começou a se unir, a juntar-se mais e mais. Assim, cada um podia sentir o calor do outro. E, todos juntos, bem unidos, agasalhavam-se mutuamente, aqueciam-se, enfrentando por mais tempo aquele inverno tenebroso. Porém, vida ingrata, os espinhos de cada um começaram a ferir os companheiros mais próximos, justamente aqueles que forneciam mais calor, aquele calor vital, questão de vida ou morte. E afastaram-se feridos, magoados, sofridos. Dispersaram-se, por não suportarem por mais tempo os espinhos dos semelhantes. Doiam muito... Mas, essa não foi a melhor solução. Afastados, separados, logo começaram a morrer congelados. Os que não morreram voltaram a se aproximar, pouco a pouco, com jeito, com precauções, de tal forma que, unidos, mínima, mas o suficiente para conviver sem magoar, sem causar danos recíprocos. Assim, suportaram-se, resistindo à longa era glacial.

Sobreviveram!




O LASCADOR DE PEDRAS







Acredita que outros vivem melhor do que você? Gostaria de ter nascido em lugar diferente, em outro País, desfrutar de outras condições? Quem sabe, ter outros pais? Melhor condição financeira?
Assim também pensava Mogo, um jovem que viveu na China há muitos anos. Ele ganhava seu sustento lascando pedras. Embora são e forte, não estava contente com sua vida. Queixava-se dia e noite. Tanto reclamou que seu anjo da guarda disse-lhe em sonhos, certa noite: "Você tem saúde e uma vida pela frente. Deveria ser agradecido a Deus. Por que reclama tanto e é tão infeliz?"
"Deus foi injusto comigo", disse o rapaz. "não me deu oportunidade de crescer."
Com medo que o seu protegido acabasse perdendo a sua vida, o anjo rogou ajuda ao Pai Todo Poderoso. Deus disse ao mensageiro que tudo o que Mogo pedisse lhe seria concedido.
No dia seguinte, Mogo quebrava pedras quando viu passar uma carruagem com um nobre coberto de jóias. Desejou ser nobre. E transformou-se, então, em dono de um palácio, com muitas terras, servidores e cavalos.
Passeando em uma das tardes, feliz porque todos se curvavam à sua passagem em sinal de respeito, sentiu um calor insuportável. Mogo transpirava como no tempo em que lascava pedras. Deu-se conta de que o sol era maior do que ele, estava acima de príncipes, reis, imperadores e muito mais alto que todos. "Por que não posso ser o Sol?" Escondendo a sua tristeza, o Anjo da Guarda atendeu seu desejo.
Enquanto brilhava no céu, admirado com seu gigantesco poder de amadurecer as colheitas, um ponto negro avançou em sua direcção. A mancha escura ficou à sua frente e ele não podia mais ver a Terra.
"Anjo, quero ser nuvem."
Logo, poderoso, ele escurecia o sol. "Sou invencível", gritava.
Mas uma imensa rocha de granito se erguia em meio ao oceano. Mogo achou que a rocha o desafiava, e se transformou em rocha. Certa manhã, Mogo sentiu uma lança aguda em suas entranhas de pedra. Depois outra. E outra. "Anjo, socorro! Alguém tem mais poder do que eu. Quero ser poderoso como este ser que está tentando me matar!"
E transformou-se em lascador de pedras...


Moral?
Estamos colocados no melhor lugar, na situação que necessitamos para progredir. Ninguém se encontra em lugar errado, nem ao lado de pessoas que não mereça. Tudo se encontra dentro da lei de progresso. Não existem problemas que não possamos vencer ou dificuldades que não consigamos transpor. Cada um de nós recebe exatamente a carga que pode suportar.
Nem mais, nem menos.
Saibamos ser reconhecidos a Deus pela vida, pela saúde, pelas dificuldades.
Porque estrada sem pedras não é segura.






O CARREGADOR DE AGUA



Um carregador de água na Índia levava dois potes grandes, ambos pendurados em cada ponta de uma vara a qual ele carregava atravessado em seu pescoço.

Um dos potes tinha uma rachadura. Enquanto o outro era perfeito e sempre chegava cheio de água no fim da longa jornada entre o poço e a casa do chefe, o outro chegava apenas com a metade da água.
Foi assim por dois anos, diariamente: o carregador e foi assim por dois anos, diariamente: o carregador entregando um pote e meio de água na casa do chefe.
Claro que o pote estava orgulhoso de suas realizações.
Porém, o pote rachado estava envergonhado de sua imperfeição e sentindo-se miserável por ser capaz de realizar apenas metade do que ele havia designado a fazer.
Após perceber que por dois anos havia sido uma falha amarga, o pote falou para o homem, um dia a beira do poço:
Estou envergonhado e quero pedir-lhe desculpas.
Por quê? Perguntou o homem.
- De que você esta envergonhado?
Nestes dois anos eu fui capaz de entregar apenas a metade de minha carga, porque essa rachadura no meu lado faz com que a água vaze por todo o caminho da casa de seu senhor.
Por causa do meu defeito, você tem que fazer todo esse trabalho e não ganha o salário completo dos seus esforços. Disse o pote.
O homem ficou triste pela situação do velho pote, e com compaixão, falou: quando retornarmos para a casa do meu senhor, quero que percebas as flores ao longo do caminho.
De fato, a medida que eles subiam a montanha, o velho pote rachado notou as flores selvagens ao longo do caminho, e isto lhe deu certo ânimo.
Mas ao final da estrada, o pote rachado ainda se sentia mal porque tinha a metade e de novo, pediu desculpas ao homem por sua falha. Disse, então, o homem ao pote:
Você notou que pelo caminho só havia flores do seu lado?
Eu, ao conhecer o seu defeito, tirei vantagem dele e lancei sementes de flores no seu caminho. E cada dia, enquanto voltávamos do poço, você as regava.
Por dois anos eu pude colher flores para ornamentar a mesa do meu senhor. Sem você ser do jeito que é, ele não poderia ter esta beleza para dar graça a sua casa.


MORAL DA HISTORIA


Cada um de nós temos os nossos "defeitos", todos nós somos potes rachados". Porém, se permitirmos, poderemos usar estes nossos defeitos para embelezar as nossas vidas.
Nunca devemos ter medo dos nossos defeitos.
Se os reconhecermos, eles poderão causar beleza.
Das nossas fraquezas podemos tirar forças.





SEM MEDO DE SER FELIZ


Contam que certa vez duas moscas caíram num copo de leite.



A primeira era forte e valente, assim logo ao cair nadou até a borda do copo, mas como a superfície era muito lisa e ela tinha suas asas molhadas, não conseguiu sair. Acreditando que não havia saída, a mosca desmaiou, parou de nadar e de se debater, afundou e morreu.
Sua companheira de infortúnio, apesar de não ser tão forte era tenaz, e, por isto continuou a se debater, a se debater e a se debater por tanto tempo, que aos poucos o leite ao seu redor, com toda aquela agitação, foi se transformando e formou um pequeno nódulo de manteiga, onde a mosca tenaz conseguiu com muito esforço subir e dali levantar vôo para algum lugar seguro.
Durante anos ouvi esta primeira parte da história como um elogio à persistência, que sem dúvida, é um hábito que nos leva ao sucesso; no entanto...
Tempos depois, a mosca tenaz, por descuido ou acidente, novamente caiu no copo.
Como já havia aprendido em sua experiência anterior, começou a se debater, na esperança de que no devido tempo, se salvaria.
Outra mosca, passando por ali e vendo a aflição da companheira de espécie, pousou na beira do copo e gritou:
"Tem um canudo ali, nade até lá e suba pelo canudo".
A mosca tenaz não lhe deu ouvidos, baseando-se na sua experiência anterior de sucesso continuou a se debater e a se debater, até que exausta afundou no copo cheio de água.
Quantos de nós, baseados em experiências anteriores, deixamos de notar as mudanças no ambiente ficamos nos esforçando para alcançar os resultados esperados até que afundamos na nossa própria falta de visão?
Fazemos isto quando não conseguimos ouvir aquilo que quem está de fora da situação nos aponta como solução mais eficaz e, assim perdemos a oportunidade de "reenquadrar" nossa experiência e ficamos paralisados, presos aos velhos hábitos, com medo de errar.
"Reenquadrar" é permitir-se olhar a situação atual como se ela fosse inteiramente diferente de tudo que já vivemos.
"Reenquadrar é procurar ver através de novos ângulos, de forma a perceber que, fracasso ou sucesso, tudo pode ser encarado como aprendizagem.
Desta forma, todo o medo se extingue e toda experiência é como uma nova porta que pode nos levar à energia que precisamos, à motivação de continuar buscando o que queremos, à auto-estima que nos sustenta.


Esta fabula é dedicada a todos que querem vencer,
que têm medo de errar e fracassar, portanto, a todos nós!!!






O BEM MAIS PRECIOSO



Conta o folclore europeu que há muitos anos atrás um rapaz e uma moça apaixonados resolveram se casar. Dinheiro eles quase não tinham, mas nenhum deles ligava para isso. A confiança mútua era a esperança de um belo futuro, desde que tivessem um ao outro.
Assim, marcaram a data para se unir em corpo e alma.
Antes do casamento, porém, a moça fez um pedido ao noivo:
- Não posso nem imaginar que um dia possamos nos separar. Mas pode ser que com o tempo um se canse do outro, ou que você se aborreça e me mande de volta para meus pais. Quero que você me prometa que, se algum dia isso acontecer, me deixará levar comigo o bem mais precioso que eu tiver então.
- O noivo riu, achando bobagem o que ela dizia, mas a moça não ficou satisfeita enquanto ele não fez a promessa por escrito e assinou. Casaram-se.
Decididos a melhorar de vida ambos trabalharam muito e foram recompensados. Cada novo sucesso os fazia mais determinados a sair da pobreza, e trabalhavam ainda mais.
E tempo passou e o casal prosperou. Conquistaram uma situação estável e cada vez mais confortável, e finalmente ficaram ricos. Mudaram-se para uma ampla casa, fizeram novos amigos e se cercaram dos prazeres da riqueza.
Mas, dedicados em tempo integral aos negócios e aos compromissos sociais, pensavam mais nas coisas do que um no outro
Discutiam sobre o que comprar, quanto gastar, como aumentar o patrimônio, mas estavam cada vez mais distanciados entre si. Certo dia, enquanto preparavam uma festa para amigos importantes, discutiram sobre
uma bobagem qualquer e começaram a levantar a voz, a gritar, e chegaram às inevitáveis acusações.
- Você não liga para mim! - gritou o marido - só pensa em você, em roupas e jóias.
- Pegue o que achar mais precioso, como prometi, e volte para a casa dos seus pais.
Não há motivo para continuarmos juntos. A mulher empalideceu e encarou-o com um olhar magoado, como se acabasse de descobrir uma coisa nunca suspeitada
- Muito bem, disse ela baixinho. Quero mesmo ir embora. Mas vamos ficar juntos esta noite para receber os amigos que já foram convidados.
Ele concordou.
A noite chegou. Começou a festa, com todo o luxo e a fartura que a riqueza permitia.
Alta madrugada o marido adormeceu, exausto. Ela então fez com que o levassem com cuidado para a casa dos pais dela e o pusessem na cama.
Quando ele acordou, na manhã seguinte, não entendeu o que tinha acontecido. Não sabia onde estava e, quando sentou-se na cama para olhar em volta, a mulher aproximou-se e disse-lhe com carinho:
- Querido marido, você prometeu que se algum dia me mandasse embora eu poderia levar comigo o bem mais precioso que tivesse no momento.
- Pois bem, você é e sempre será o meu bem mais precioso. Quero você mais que tudo na vida, e nem a morte poderá nos separar. Envolveram-se num abraço de ternura e voltaram para casa mais apaixonados do que nunca.


O egoísmo, muitas vezes, nos turva a visão e nos faz ver as coisas de forma distorcida.
Faz-nos esquecer os verdadeiros valores da vida e buscar coisas que têm valor relativo e passageiro. Importante que, no dia-a-dia, façamos uma análise e coloquemos na balança os nossos bens mais preciosos e passemos a dar-lhes o devido valor...


O QUE É O AMOR?






Em uma sala de aula, havia várias crianças, quando uma delas perguntou à professora:
- Professora, o que é o amor?
A professora sentiu que a criança merecia uma resposta à altura da pergunta inteligente que fizera. Como já estava na hora do recreio, pediu para que cada aluno desse uma volta pelo pátio da escola e que trouxesse o que mais despertasse nele o sentimento de amor.
As crianças saíram apressadas e, ao voltarem, a professora disse:
- Quero que cada um mostre o que trouxe consigo.
A primeira criança disse:
- Eu trouxe esta flor, não é linda?
A segunda criança falou:
- Eu trouxe esta borboleta. Veja o colorido de suas asas, vou colocá-la em minha coleção.
A terceira criança completou:
- Eu trouxe este filhote de passarinho. Ele havia caído do ninho junto com outro irmão. Não é uma gracinha?
E assim as crianças foram se manifestando.
Terminada a exposição, a professora notou que havia uma criança que tinha ficado quieta o tempo todo. Ela estava vermelha de vergonha, pois nada havia trazido. A professora se dirigiu a ela e perguntou:
- Meu bem, por que você nada trouxe?
E a criança timidamente respondeu:
- Desculpe, professora. Vi a flor e senti o seu perfume. Pensei em arrancá-la, mas preferi deixá-la para que seu perfume exalasse por mais tempo. Vi também a borboleta, leve, colorida! Ela parecia tão feliz que não tive coragem de aprisioná-la.
Vi também o passarinho caído entre as folhas, mas, ao subir na árvore, notei o olhar triste de sua mãe e preferi devolvê-lo ao ninho. Portanto, professora, trago comigo o perfume da flor, a sensação de liberdade da borboleta e a gratidão que senti nos olhos da mãe do passarinho. Como posso mostrar o que trouxe?
A professora agradeceu à criança e lhe deu nota máxima, pois ela fora a única que percebera que só podemos trazer o amor no coração...




BISCOITO






Certo dia uma moça estava à espera de seu vôo, na sala de embarque de um Aeroporto. Como ela deveria esperar por muitas horas resolveu comprar um livro para matar o tempo. Também comprou um pacote de biscoitos. Sentou-se numa poltrona na sala vip do aeroporto, para que pudesse descansar e ler em paz.
Ao seu lado sentou-se um homem. Quando ela pegou o primeiro biscoito, o homem também pegou um. Ela se sentiu indignada, mas não disse nada. Ela pensou: Mas que "cara de pau". Se eu estivesse mais disposta, lhe daria um soco no olho para que ele nunca mais esquecesse.

A cada biscoito que ela pegava, o homem também pegava um. Aquilo a deixava tão indignada que não conseguia reagir. Restava apenas um biscoito e ela pensou: O que será que o "abusado" vai fazer agora? Então o homem dividiu o biscoito ao meio, deixando a outra metade para ela. Aquilo a deixou bufando de raiva.
Ela pegou o seu livro e as suas coisas e se dirigiu ao embarque. Quando sentou, confortavelmente, numa poutrona, no interior do avião, olhou dentro da bolsa, e para sua surpresa, o pacote de biscoito estava ainda intacto.
Ela sentiu muita vergonha, pois quem estava errada era ela, e já não havia mais tempo para pedir desculpas. O homem dividiu os seus biscoitos sem se sentir indignado, enquanto que ela tinha ficado muito transtornada, pensando estar dividindo os dela.
Quantas vezes, em nossa vida, nós é que estamos comendo os biscoitos dos outros, e não temos a consciência disto? Há quem proceda de forma muito diferente da que nós gostariamos. Isso tira a nossa calma e nos dá a impressão de que ninguém gosta de nós.


Raciocine claramente!
Antes de concluir observe melhor!






A FLOR DA HONESTIDADE




"Conta-se que por volta do ano 250 A.C., na China antiga, um príncipe da região norte do país estava às vésperas de ser coroado imperador mas, de acordo com a lei, ele deveria se casar. Sabendo disso, ele resolveu fazer uma "disputa" entre as moças da corte ou quem quer que se achasse digna de sua proposta.


No dia seguinte, o príncipe anunciou que receberia, numa celebração especial, todas as pretendentes e lançaria um desafio. Uma velha senhora, serva do palácio há muitos anos, ouvindo os comentários sobre os preparativos, sentiu uma leve tristeza, pois sabia que sua jovem filha nutria um sentimento de profundo amor pelo príncipe. Ao chegar em casa e relatar o fato a jovem,


espantou-se ao saber que ela pretendia ir a celebração, e indagou incrédula: - Minha filha, o que você fará lá? Estarão presentes todas as mais belas e ricas moças da corte. Tire esta idéia insensata da cabeça, eu sei que você deve estar sofrendo, mas não torne o sofrimento uma loucura. E a filha respondeu: - Não,


querida mãe, não estou sofrendo e muito menos louca, eu sei que jamais poderei ser a escolhida, mas é minha oportunidade de ficar pelo menos alguns momentos perto do príncipe, isto já me torna feliz. À noite, a jovem chegou ao palácio. Lá estavam, de fato, todas as mais belas moças, com as mais belas roupas, com as mais belas jóias e com as mais determinadas intenções.


Então, finalmente, o príncipe anunciou o desafio: - Darei a cada uma de vocês, uma semente. Aquela que, dentro de seis meses, me trouxer a mais bela flor, será escolhida minha esposa e futura imperatriz da China. A proposta do príncipe não fugiu às profundas tradições daquele povo, que valorizava muito a especialidade de "cultivar" algo. O tempo passou e a doce jovem, como não tinha muita


nas artes da jardinagem, cuidava com muita paciência e ternura a sua semente, pois sabia que se a beleza da flor surgisse na mesma extensão de seu amor, ela não precisava se preocupar com o resultado. Passaram-se três meses e nada surgiu. A jovem tudo tentara, usara de


todos os métodos que conhecia, mas nada havia nascido. Dia após dia. Por fim, os seis meses haviam passado e nada havia brotado. Consciente do seu esforço e dedicação a moça comunicou a sua mãe que, independente das circunstâncias retornaria ao palácio, na data e hora combinadas, pois não pretendia nada além de mais alguns momentos na companhia do príncipe.


Na hora marcada estava lá, com seu vaso vazio, bem como todas as outras pretendentes, cada uma com uma flor mais bela do que a outra, das mais variadas formas e cores.


Ela estava admirada, nunca havia presenciado tão bela cena. Finalmente chega o momento esperado e o príncipe observa cada uma das pretendentes com muito cuidado e atenção. Após passar por todas, uma a uma, ele anuncia o resultado e indica a bela jovem como sua futura esposa.


As pessoas presentes tiveram as mais inesperadas reações. Ninguém compreendeu porque ele havia escolhido justamente aquela que nada havia cultivado. Então, calmamente o príncipe esclareceu: - Esta foi a única que cultivou a flor que a tornou digna de se tornar uma imperatriz: A flor da honestidade.
Pois todas as sementes que entreguei eram estéreis. Se para vencer, estiver em jogo a sua honestidade, perca. Você será sempre um vencedor."







PARÁBOLA DA ROSA






Um homem plantou uma rosa e passou a regá-la constantemente. Antes que ela desabrochasse, ele a examinou e viu o botão que em breve desabrocharia, mas notou espinhos sobre o talo e pensou, "Como pode uma flor tão bela vir de uma planta rodeada de espinhos tão afiados? "
ntristecido por este pensamento, ele se recusou a regar a rosa e antes mesmo de estar pronta para desabrochar, ela morreu. Assim é com muitas pessoas.
Dentro de cada alma há uma rosa: São as qualidades dadas por Deus. Dentro de cada alma temos também os espinhos: São as nossas faltas. Muitos de nós olhamos para nós mesmos e vemos apenas os espinhos, os defeitos.Nós nos desesperamos, achando que nada de bom pode vir de nosso interior.
Nos recusamos a regar o bem dentro de nós, e consequentemente, isso morre. Nunca percebemos o nosso potencial. Algumas pessoas não vêem a rosa dentro delas mesmas. Portanto alguém mais deve mostrar a elas.
Um dos maiores dons que uma pessoa pode possuir ou compartilhar é capaz de passar pelos espinhos e encontrar a rosa dentro de outras pessoas. Esta é a característica do amor. Olhar uma pessoa e conhecer suas verdadeiras faltas.
ceitar aquela pessoa em sua vida, enquanto reconhece a beleza em sua alma e ajudá-la a perceber que ela pode superar suas aparentes imperfeições. Se nós mostrarmos a essas pessoas a rosa, elas superarão seus próprios espinhos. Só assim elas poderão desabrochar muitas e muitas vezes.
Portanto Sorriam e descubram as rosas que existe dentro de cada um de vocês e das pessoas que amam...